Precisamos cada vez mais de orientação, informação, indicação, apoio, estímulo, subsídio para ajudar na gestão emocional.
Se sentir dor de dente, você vai ao dentista ou espera alguém te dizer que deveria ir?
Se bateu o dedo do pé e está com dificuldade de andar, você vai ao ortopedista ou espera alguém dizer que deveria ir?
Arrisco dizer que respondeu: Eu vou.
Isso porque essa dor é rapidamente notável por você.
Você percebe quando suas emoções estão bagunçadas? quando está com dificuldade na sua rotina de casa, trabalho, social, saúde, financeira? quando a forma como está se relacionando com as pessoas está ruim? e você procura ajuda ou espera alguém dizer que deveria procurar?
Aqui é difícil responder , não é?
No mesmo dia eu posso ficar triste de manhã, rir a tarde, e me estressar com um problema. Não conseguimos controlar as emoções, mas podemos aprender a gerenciá-las. É muito importante ficarmos atentos com a frequência das emoções ruins principalmente, porque uma tristeza recorrente pode virar depressão por exemplo. Cada emoção tem uma função e um motivo para existir e com autoconhecimento fica mais fácil de gerenciar.
Sei que muitas vezes achamos que vamos dar conta, que logo passa, mas se deixarmos natural a procura de psicoterapia assim como é natural a ida ao dentista, muitas situações podem ser evitadas.
Os problemas não existem só no ambiente de trabalho, não existem só com a família, não existem só com os amigos, muitas vezes eles se acumulam e um pode interferir no outro.
Sabe aquele frase: "não devemos levar problemas de casa para o trabalho"?
Essa crença pode fazer com que os problemas no trabalho fiquem maiores e levados para a casa.
Já percebeu se desconta o estresse que passa no trabalho com as pessoas da sua família?
Já percebeu um colega de trabalho chegar mais calado no trabalho? Desanimado?
Como foi que buscou melhorar essas situações?
Trago aqui sugestões de autocuidado emocional:
Auto-observação: observe o que você sente, e como é esse sentir? Como está seu corpo? Quais são seus pensamentos?
Respiração, pausa e silêncio: tome um tempo para se reconectar com você, com o centro do seu ser. Lembre-se: você tem uma emoção, você não é essa emoção.
Nomear a emoção: observe o que está sentindo e identifique: por exemplo, isso é raiva, isso é medo, isso é tristeza…
Escolha consciente de como agir: traz seu poder de volta para o seu centro. A sua emoção traz uma informação, mas é você que escolhe como agir, não ela. Você está no comando das suas decisões.
Investir no seu autoconhecimento: conhecer mais sobre as emoções e saber quais exercícios terapêuticos pode utilizar para lidar com cada sentimento.
Praticar a escrita terapêutica emocional reflexiva: escrever é uma forma de se observar, se acolher, refletir e ressignificar.
Aprofundar em terapia: sempre que precisar, pode buscar um acompanhamento terapêutico profissional para tratar de suas questões específicas.
Colaboradores saudáveis fisicamente e emocionalmente são mais produtivos, criativos e motivados!
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